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Uma viagem para trás no tempo e Aloha Hawaii!

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O Hawaii surgiu nos planos da viagem quando percebemos que era mais económico voar de Auckland para Honolulu e a partir daí apanhar um voo para Las Vegas numa espécie de low cost americana, a Allegiance. Para além disso deu-nos a hipótese de viajarmos atrás no tempo, o que achámos que seria algo de interessante para acrescentar à viagem.

De Auckland apanhámos um voo para Honolulu na Air New Zealand, a melhor promoção que conseguimos, não um grande preço, mas poupámos na alimentação no avião com um lanchinho preparado em casa. Levantámos voo pouco depois das 11h do dia 2 de Fevereiro, num voo tranquilo onde era previsto aterrarmos no dia 1 de Fevereiro, sim leram bem, 1 de Fevereiro, por volta das 23h.

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Esta viagem levou-nos a atravessar o mítico ponto do Oceano Pacífico onde todos os dias começam e acabam e onde é verdadeiramente possível viajar atrás no tempo, atravessando a fronteira entre o hoje e o ontem, ou hoje e amanhã consoante a direcção. No nosso caso foi um hoje para ontem.

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Chegámos a Honolulu tardinho, tendo já as indicações pré-carregadas sobre como chegar ao centro da cidade de autocarro.
Primeira dificuldade como mandam as regras…a moeda. A dificuldade não eram os dólares, pois ainda tinhamos reservas, mas sim o troco…chegados à estação de autocarro onde passava a rota que nós queríamos percebemos que teríamos que ter o mítico “exact change” para embarcar, pois os motoristas não têm trocos. Dado que o autocarro estava mesmo a chegar, nada como enchermo-nos de lata e pedir a dois viajantes desconhecidos que nos pagassem a viagem. Tranquilo, no pasa nada. Como não tinhamos moeda para lhes pagar perguntámos se tinham Paypal e trocámos emails para regularizar a dívida. Claro que nunca mais viram o guito. Mas o que é que estavam à espera, emprestando dinheiro a backpackers tugas ahahah! Brincadeira, mães, brincadeira.
Embarcámos para uma viagem de cerca de uma hora até ao centro e daí foram uns 3-4min a pé até ao hostel. Tinhamos marcado apenas uma noite, pois esperávamos encontrar novo poiso para o resto dos dias.
Aqui um pequeno aparte para comentar a oferta hoteleira em Honolulu, mais ainda a hosteleira. Tudo é caro nos EUA quando falamos de alojamento. Estupidamente caro. Os hostels são sempre a opção para backpackers, a não ser que consigam Couchsurfing ou bom AirBnB, que nós não conseguimos porque não tivemos nenhum “yes” aos nossos pedidos e no caso do AirBnB oferta escassa. Honolulu voltou a fazer-nos usar nesta viagem o termo pardieiro. Nenhum hostel nesta cidade era sequer decente, a preços consideravelmente elevados. Mal mantidos, pouco limpos, desarrumados, poucos factores positivos a não ser a simpatia de algumas pessoas.
A primeira noite foi chegar pousar maletas e recompensar-nos saindo de imediato para comer algo numa das inúmeras lojas de conveniência nas ruas. Um pequeno passeio apenas mas recolhemos cedo pois queríamos aproveitar o dia seguinte. Antes disso ainda conhecemos uma recepcionista polaca lá desterrada depois de perder o amor da sua vida: um tuga.
De manhã começámos com o pequeno-almoço “faça você mesmo”, nada contra, não o melhor mas comia-se. Ovos e tostas com compota ou a tradicional peanut butter, acompanhados de café com leite ou chá. Desenrascámo-nos.
A nossa amiga polaca lá nos ajudou a apanhar autocarro para uma zona de praias do outro lado da ilha e seguimos.
Um dia esplêndido de praia para compensar os visitantes tugas. Not bad! Água ótima, boa temperatura e bem azulinha, com ondinhas para dar emoção e pouca gente. Perfect combination.

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Passeámos um pouco pelas ruas da mini-cidade dessa praia, apanhando o bus a meio da tarde para o regresso. Um Starbucks pelo meio para matar tempo e depois de um refrescanço, mais um momento alto: Hard Rock Café Honolulu. Com comezaina para nos tirar uns anos de vida. Most excellent!

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No dia seguinte tivemos que fazer o check-out e seguir para o nosso segundo hostel em Honolulu (para além da parca oferta ainda tivemos azar porque tivemos que marcar a estadia às pingas). Segundo hostel este, que elevou ainda mais a relevância do termo pardieiro. Numa rua não perigosa, mas claramente com ambiente mais étnico, não augurava nada de bom e o hostel correspondeu. Um prédio mal mantido, carpete em todo o lado, inclusivamente nos corredores e escadas (ao ar livre) para os quartos, o que num ambiente húmido cheio de jovens limpinhos não era grande combinação. Entretanto a chuva veio e ajudou à festa. Após alguma espera lá se fez o check-in, quarto fraquinho, vizinhos de jogar no lixo. Porta fora e passeámos um pouco embora a chuva não ajudasse. Num momento com pausa de pingas arriscámos uma ida à praia munidos de duas esteira fornecidas pelo hostel. Praias fraquinhas em Honolulu, nem chegámos perto da água.
Começámos uma mini sessão de yôga na praia e qual a nossa surpresa quando se junta a nós um senhor que parecia indiano, mas ficámos sem saber donde era. Figura bastante atlética e possante para um homem dos seus 60 anos de idade e começou a fazer ásanas connosco na praia e a querer aprender. Em inglês começámos a dar uma mini-aula de yôga e a explicar os movimentos e posições passo-a-passo com a respiração correcta. Puxámos-lhe pelo físico e ele adorou. Entretanto já tinhamos uma mini plateia de americanos na praia de olho em nós e a pressionar-nos para não nos estatelarmos…
A aula durou uns 20 minutos pois foi interrompida por uma forte chuva que tirou as poucas pessoas que arriscaram a praia naquele dia. Saímos a correr e acabámos o dia abrigados entre hostel, starbucks e lojas de conveniência.

No terceiro dia arriscámos o pequeno-almoço incluído no hostel. As famosas panquecas Havaianas…a cozinheira chegou uns 20 min mais tarde do que o previsto e tinha uma fila de gente para alimentar já…com a agravante de que fazia uma panquec de cada vez…com a fome que tínhamos naquele momento, qualquer coisa nos saberia bem. But lets face it, it was just a pancake… Nesse dia, alugámos um carro por 30 USD para visitar a zona norte da ilha conhecida pelas praias dos campeonatos de surf com ondas já grandinhas, de tamanho digno de praia havaiana e com uns belos tubos sempre a formarem-se. Antes disso passámos na baía de Pearl Harbour, com uma incursão falhada na base militar, quando fomos parados pelos militares à entrada a pedirem-nos o dístico de acesso: “Sir you cannot go through without a US Navy credential”. “Oh, sorry, we had no idea” (simplesmente somos tugas e gostamos de arriscar, tás a ver, mas ok a gente dá a volta). Fomos para o centro turístico da base, mesmo lá ao lado onde se vislumbram algumas relíquias e navios militares gigantescos lá ancorados da frota marítima norte-americana. Alguns parados convertidos em museus, alguns no activo, “ready for action”. Não visitámos nenhum navio pois iria comprometer o nosso orçamento que já estava mais do que esticado neste país, mesmo com um dia-a-dia a rapar o tacho.

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Seguimos para um restaurante supostamente vietnamita para recordar bons tempos, mas bastante aquém…pelo que não demorámos muito e seguimos para as praias do norte. Era uma zona muito mais intocada, sem nada a ver com o caos de Honolulu, praias muito mais virgens, ondas enormes, zona dos campeonatos “pipe” e muitos peixinhos na água a surfar, com fotógrafos amadores nas imediações, umas casinhas de luxo em cima da praia e uma zona muito, muito mais tranquila, sem a confusão de Honolulu. Aqui nos deixámos ficar ainda por cima porque o tempo abriu e conseguimos espreitar um pouco de sol entre as ondas. Um excelente sítio para nos sentarmos e simplesmente contemplarmos. Recomendamos!
Parámos no regresso numa vila pequena perto para um gelato, mas tudo com uma qualidade muito aquém do que se encontra nos continental USA.

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De regresso lá nos dirigimos para Honolulu para entregar o carro. O nosso google maps e gps pré-carregado no Iphone aguentou-nos bem durante a viagem, mas sem a indicação da rua do stand de aluguer “Dollar” em concreto ainda nos perdemos um pouco, mas lá demos com o sítio. Antes da entrega, paragem rápida para encher o depósito. A Sara aproveitou para uma “pit stop” e mesmo quando ia entrar no WC um berro desesperado/assustado do outro lado de um homem “NO, NO, don’t come in”. A Sara apenas vislumbra uma ponta de um senhor de cor negra e de 150 kgs sentado na sanita em desespero enquanto empurrava a porta com uma mão (para impedir a Sara que a empurrou para entrar) e se segurava ao tampo da sanita com a outra num momento de clara evacuação em decurso. Ok, esta descrição alongou-se demasiado. Adiante.
A Sara assustada saltou para trás e recuou com o vozeirão do monstro assustado! Some things are best left alone.
Seguimos depois para a entrega, mas ainda tivemos que voltar atrás a meio caminho pois o nosso mítico guarda-chuva tinha ficado lá. O senhor que já limpava o carro olhou para o guarda-chuva e depois para nós com aquela cara de quem não achava que o objecto merecesse voltar atrás para o recuperar. Emotional value, sir? Ring any bells?

Com voo cedo no dia seguinte recolhemos aos aposentos. Uma visita curta, mas que valeu a pena para conhecermos um pouco do que é habitar em pleno Oceano Pacífico. Honolulu não é merecedor de uma visita por si, mas o norte e oeste da ilha sim. Com zonas muito mais paradisíacas, muito virgens especialmente no norte, esquecemo-nos que estamos nos EUA. Ficámos com muita curiosidade para visitar as outras ilhas, pois segundo o que percebemos são muito mais parecidas com o que encontramos no norte de Oahu, mas terá que ficar para um próxima!

For now…that’s all folks! Next stop…another city that never sleeps…Vegas Baby!

Stay tuned!


A trip back in time and Aloha Hawaii!

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O Hawaii surgiu nos planos da viagem quando percebemos que era mais económico voar de Auckland para Honolulu e a partir daí apanhar um voo para Las Vegas numa espécie de low cost americana, a Allegiance. Para além disso deu-nos a hipótese de viajarmos atrás no tempo, o que achámos que seria algo de interessante para acrescentar à viagem.

De Auckland apanhámos um voo para Honolulu na Air New Zealand, a melhor promoção que conseguimos, não um grande preço, mas poupámos na alimentação no avião com um lanchinho preparado em casa. Levantámos voo pouco depois das 11h do dia 2 de Fevereiro, num voo tranquilo onde era previsto aterrarmos no dia 1 de Fevereiro, sim leram bem, 1 de Fevereiro, por volta das 23h.

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Esta viagem levou-nos a atravessar o mítico ponto do Oceano Pacífico onde todos os dias começam e acabam e onde é verdadeiramente possível viajar atrás no tempo, atravessando a fronteira entre o hoje e o ontem, ou hoje e amanhã consoante a direcção. No nosso caso foi um hoje para ontem.

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Chegámos a Honolulu tardinho, tendo já as indicações pré-carregadas sobre como chegar ao centro da cidade de autocarro.
Primeira dificuldade como mandam as regras…a moeda. A dificuldade não eram os dólares, pois ainda tinhamos reservas, mas sim o troco…chegados à estação de autocarro onde passava a rota que nós queríamos percebemos que teríamos que ter o mítico “exact change” para embarcar, pois os motoristas não têm trocos. Dado que o autocarro estava mesmo a chegar, nada como enchermo-nos de lata e pedir a dois viajantes desconhecidos que nos pagassem a viagem. Tranquilo, no pasa nada. Como não tinhamos moeda para lhes pagar perguntámos se tinham Paypal e trocámos emails para regularizar a dívida. Claro que nunca mais viram o guito. Mas o que é que estavam à espera, emprestando dinheiro a backpackers tugas ahahah! Brincadeira, mães, brincadeira.
Embarcámos para uma viagem de cerca de uma hora até ao centro e daí foram uns 3-4min a pé até ao hostel. Tinhamos marcado apenas uma noite, pois esperávamos encontrar novo poiso para o resto dos dias.
Aqui um pequeno aparte para comentar a oferta hoteleira em Honolulu, mais ainda a hosteleira. Tudo é caro nos EUA quando falamos de alojamento. Estupidamente caro. Os hostels são sempre a opção para backpackers, a não ser que consigam Couchsurfing ou bom AirBnB, que nós não conseguimos porque não tivemos nenhum “yes” aos nossos pedidos e no caso do AirBnB oferta escassa. Honolulu voltou a fazer-nos usar nesta viagem o termo pardieiro. Nenhum hostel nesta cidade era sequer decente, a preços consideravelmente elevados. Mal mantidos, pouco limpos, desarrumados, poucos factores positivos a não ser a simpatia de algumas pessoas.
A primeira noite foi chegar pousar maletas e recompensar-nos saindo de imediato para comer algo numa das inúmeras lojas de conveniência nas ruas. Um pequeno passeio apenas mas recolhemos cedo pois queríamos aproveitar o dia seguinte. Antes disso ainda conhecemos uma recepcionista polaca lá desterrada depois de perder o amor da sua vida: um tuga.
De manhã começámos com o pequeno-almoço “faça você mesmo”, nada contra, não o melhor mas comia-se. Ovos e tostas com compota ou a tradicional peanut butter, acompanhados de café com leite ou chá. Desenrascámo-nos.
A nossa amiga polaca lá nos ajudou a apanhar autocarro para uma zona de praias do outro lado da ilha e seguimos.
Um dia esplêndido de praia para compensar os visitantes tugas. Not bad! Água ótima, boa temperatura e bem azulinha, com ondinhas para dar emoção e pouca gente. Perfect combination.

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Passeámos um pouco pelas ruas da mini-cidade dessa praia, apanhando o bus a meio da tarde para o regresso. Um Starbucks pelo meio para matar tempo e depois de um refrescanço, mais um momento alto: Hard Rock Café Honolulu. Com comezaina para nos tirar uns anos de vida. Most excellent!

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No dia seguinte tivemos que fazer o check-out e seguir para o nosso segundo hostel em Honolulu (para além da parca oferta ainda tivemos azar porque tivemos que marcar a estadia às pingas). Segundo hostel este, que elevou ainda mais a relevância do termo pardieiro. Numa rua não perigosa, mas claramente com ambiente mais étnico, não augurava nada de bom e o hostel correspondeu. Um prédio mal mantido, carpete em todo o lado, inclusivamente nos corredores e escadas (ao ar livre) para os quartos, o que num ambiente húmido cheio de jovens limpinhos não era grande combinação. Entretanto a chuva veio e ajudou à festa. Após alguma espera lá se fez o check-in, quarto fraquinho, vizinhos de jogar no lixo. Porta fora e passeámos um pouco embora a chuva não ajudasse. Num momento com pausa de pingas arriscámos uma ida à praia munidos de duas esteira fornecidas pelo hostel. Praias fraquinhas em Honolulu, nem chegámos perto da água.
Começámos uma mini sessão de yôga na praia e qual a nossa surpresa quando se junta a nós um senhor que parecia indiano, mas ficámos sem saber donde era. Figura bastante atlética e possante para um homem dos seus 60 anos de idade e começou a fazer ásanas connosco na praia e a querer aprender. Em inglês começámos a dar uma mini-aula de yôga e a explicar os movimentos e posições passo-a-passo com a respiração correcta. Puxámos-lhe pelo físico e ele adorou. Entretanto já tinhamos uma mini plateia de americanos na praia de olho em nós e a pressionar-nos para não nos estatelarmos…
A aula durou uns 20 minutos pois foi interrompida por uma forte chuva que tirou as poucas pessoas que arriscaram a praia naquele dia. Saímos a correr e acabámos o dia abrigados entre hostel, starbucks e lojas de conveniência.

No terceiro dia arriscámos o pequeno-almoço incluído no hostel. As famosas panquecas Havaianas…a cozinheira chegou uns 20 min mais tarde do que o previsto e tinha uma fila de gente para alimentar já…com a agravante de que fazia uma panquec de cada vez…com a fome que tínhamos naquele momento, qualquer coisa nos saberia bem. But lets face it, it was just a pancake… Nesse dia, alugámos um carro por 30 USD para visitar a zona norte da ilha conhecida pelas praias dos campeonatos de surf com ondas já grandinhas, de tamanho digno de praia havaiana e com uns belos tubos sempre a formarem-se. Antes disso passámos na baía de Pearl Harbour, com uma incursão falhada na base militar, quando fomos parados pelos militares à entrada a pedirem-nos o dístico de acesso: “Sir you cannot go through without a US Navy credential”. “Oh, sorry, we had no idea” (simplesmente somos tugas e gostamos de arriscar, tás a ver, mas ok a gente dá a volta). Fomos para o centro turístico da base, mesmo lá ao lado onde se vislumbram algumas relíquias e navios militares gigantescos lá ancorados da frota marítima norte-americana. Alguns parados convertidos em museus, alguns no activo, “ready for action”. Não visitámos nenhum navio pois iria comprometer o nosso orçamento que já estava mais do que esticado neste país, mesmo com um dia-a-dia a rapar o tacho.

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Seguimos para um restaurante supostamente vietnamita para recordar bons tempos, mas bastante aquém…pelo que não demorámos muito e seguimos para as praias do norte. Era uma zona muito mais intocada, sem nada a ver com o caos de Honolulu, praias muito mais virgens, ondas enormes, zona dos campeonatos “pipe” e muitos peixinhos na água a surfar, com fotógrafos amadores nas imediações, umas casinhas de luxo em cima da praia e uma zona muito, muito mais tranquila, sem a confusão de Honolulu. Aqui nos deixámos ficar ainda por cima porque o tempo abriu e conseguimos espreitar um pouco de sol entre as ondas. Um excelente sítio para nos sentarmos e simplesmente contemplarmos. Recomendamos!
Parámos no regresso numa vila pequena perto para um gelato, mas tudo com uma qualidade muito aquém do que se encontra nos continental USA.

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De regresso lá nos dirigimos para Honolulu para entregar o carro. O nosso google maps e gps pré-carregado no Iphone aguentou-nos bem durante a viagem, mas sem a indicação da rua do stand de aluguer “Dollar” em concreto ainda nos perdemos um pouco, mas lá demos com o sítio. Antes da entrega, paragem rápida para encher o depósito. A Sara aproveitou para uma “pit stop” e mesmo quando ia entrar no WC um berro desesperado/assustado do outro lado de um homem “NO, NO, don’t come in”. A Sara apenas vislumbra uma ponta de um senhor de cor negra e de 150 kgs sentado na sanita em desespero enquanto empurrava a porta com uma mão (para impedir a Sara que a empurrou para entrar) e se segurava ao tampo da sanita com a outra num momento de clara evacuação em decurso. Ok, esta descrição alongou-se demasiado. Adiante.
A Sara assustada saltou para trás e recuou com o vozeirão do monstro assustado! Some things are best left alone.
Seguimos depois para a entrega, mas ainda tivemos que voltar atrás a meio caminho pois o nosso mítico guarda-chuva tinha ficado lá. O senhor que já limpava o carro olhou para o guarda-chuva e depois para nós com aquela cara de quem não achava que o objecto merecesse voltar atrás para o recuperar. Emotional value, sir? Ring any bells?

Com voo cedo no dia seguinte recolhemos aos aposentos. Uma visita curta, mas que valeu a pena para conhecermos um pouco do que é habitar em pleno Oceano Pacífico. Honolulu não é merecedor de uma visita por si, mas o norte e oeste da ilha sim. Com zonas muito mais paradisíacas, muito virgens especialmente no norte, esquecemo-nos que estamos nos EUA. Ficámos com muita curiosidade para visitar as outras ilhas, pois segundo o que percebemos são muito mais parecidas com o que encontramos no norte de Oahu, mas terá que ficar para um próxima!

For now…that’s all folks! Next stop…another city that never sleeps…Vegas Baby!

Stay tuned!


Nova Zelândia, Parte II – 800 km, 12 dias e 1 Nissan

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Um voo de menos de uma hora com bastante turbulência e para finalizar uma aterragem bem complicada pela ventania que se fazia sentir deixa qualquer um em sentido. UFA! Another one that bites the dust! =)

Chegámos à Windy Wellington, como é conhecida precisamente pelos fortes ventos vindos do Estreito de Cook que lá se fazem sentir. Sendo esta a cidade natal do Peter Jackson já antecipávamos algum tipo de menção à Middle Earth e às míticas personagens do LoR (ao jeito do que havíamos testemunhado no voo da Air New Zealand) e a verdade é que não nos desiludiram. Mal assentámos pé no aeroporto, deparámo-nos com o seguinte:

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Registo feito e seguimos para o centro da cidade com destino à estação de autocarros, na qual apanharíamos o autocarro para Auckland, um par de horas mais tarde. Apesar de um pouco cansativo, compensava seguir de imediato para Auckland pois o aluguer da autocaravana fica bem mais em conta se o local de levantamento e entrega for o mesmo.
Com isto não vimos muito de Wellington, mas da janela do autocarro deu para perceber que se tratava de uma capital bem movimentada e “preenchida” (segunda cidade mais populosa da NZ, com cerca de metade do total de população da ilha sul), certamente merecedora de pelo menos um ou dois dias de visita. Talvez numa próxima!

É engraçado porque apesar de nos sentirmos um pouco mais tranquilos nesta viagem de autocarro do que algumas que fizemos no sudeste asiático em geral, pela melhor condição das estradas e também pela condução mais segura e agradável, o conforto e o preço dos “sleeping bus VIP” daquela zona muita falta nos fez! Uma viagem de 11h à noite num desses autocarros (a correr tudo bem) é bem mais agradável do que o efeito “sardinha enlatada” que se sente ao fim de 4h no autocarro neozelandês, mas pronto, nós lá arranjávamos maneira de compensar o “desconforto” esbanjando em chocolates e batatas fritas. Aww the good life! =)

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Chegámos cedo e a más horas a Auckland! Às 6 da matina são poucos os estabelecimentos abertos e os que estão são normalmente os da central de autocarros cujos produtos são consideravelmente mais caros que os do supermercado da esquina, mas como ainda tínhamos 3h de espera até podermos levantar a nossa bela Nissan, consumimos o mais barato que por lá havia (uma choc chip cookie) e abancámos até às 09h.

Na ilha do sul alugámos uma Toyota Previa da Wicked Campers, a qual nos havia sido referenciada como a mais barata&cool do mercado, mas numa conversa de circunstância com um casal holandês perto do Lago Wanaka percebemos que afinal existiam opções bem mais em conta (uns 30% a menos), nomeadamente a microcampervan da Rental Car Village que acabámos por alugar na ilha norte. A verdade é que lá existem inúmeras empresas de aluguer de campervans, das mais caras (Apollo, Britz, Maui, Juicy) às mais lowbudget (Rental Car Village, Wicked Campers,…), por isso vale a pena investigar preços de mercado e não se renderem à primeira opção que encontrarem.

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Bem, aqui vamos nós então! De micro-caravana nas mãos, compras da semana feitas e depósito cheio, decidimos que o primeiro destino na ilha norte seria a península de Coromandel, para uns belos dias de praia pela costa nordeste.
Com poucos kms em cima, mas com uma grande dose de cansaço nos olhos, definimos três prioridades: um refrescante mergulho, um saboroso repasto e uma reconfortante sesta (sim, aqui as sestas podem fazer parte do “menu” hehe).

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À medida que nos passeavamos pela nova ilha a ideia que ficava era a de que o norte agradava, mas não encantava. Não nos entendam mal, a costa e o resto da paisagem era muito agradável, mas o sul deixara a fasquia demasiado elevada, mesmo! Faltavam aquelas montanhas majestosas, os trilhos misteriosos pelo meio de bosques encantadores e a amplitude da paisagem, mas a verdade é que este era apenas o dia 1 e ainda tinhamos algumas pérolas por descobrir naquela curta passagem pelo norte.

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No dia seguinte continuamos pela peninsula até à Cathedral Cove beach. Para lá chegar vale a pena fazer o trilho que sai da Hahei beach (mesmo em frente ao parque Hahei Holiday Resort) e seguir por um bosque ao longo da praia. Depois de uns 2/3km de subidas e descidas lá se avista uma espécie de baía com um pequeno pedaço de areal apenhado de gente. Na verdade são duas praias divididas por uma gruta e a água é excelente para uns mergulhos (mas friaaaa).

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Da cove beach passamos o pézinho pela hot water beach, muito badalada na zona precisamente por isso, por proporcionar um momento mais relaxante aos turistas e locais que por lá abrem pocinhas de água quente, mas a verdade é que não nos deslumbrou muito.

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Apesar de ser início de Verão por aqueles lados, ainda apanhamos uns dias de chuva e nesses dias nada melhor que por leitura, séries e planos em dia…e carregar nos hidratos!! ;) Num país onde supostamente estavam reunidas todas as condições para perdermos uns kilinhos (trekkings, refeições campervanmade, yoga), acabamos foi por botar corpo tantas eram as “gulodices” que comíamos. Venham as gastroenterites por favor!! okok pais não leiam isto, brincadeirinha!!! :)

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Finally, we saved the best for last e na última semana passamos perto de Mordor, mas sem os truques do Gandalf, a majestosa defesa do trio maravilha e as cantorias dos hobbitsis, optamos por guardar o anel e relaxar em Taupo…

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Hot Spring in Taupo recommended by Shaun :)

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Lake Taupo =)

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Terminando em grande esta épica aventura com uma amber ale e uma cidra no famoso Shire. AWESOME!

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Bag End (Bilbo Baggins’ home) :)

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Green Dragon Pub

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“YOU SHALL NOT PASS!”

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Last 2 days, de volta a Auckland, entrega da grande Nissan e de amazonas na mão seguimos para o…HAWAII!! Se fossemos directos para Las Vegas era mais caro…que chato! :)

Em jeito de resumo, e só porque este foi, SEM DÚVIDA, um dos highlights da viagem…

A NÃO PERDER na ilha sul: Castle Hill & Arthur’s Pass, Franz Joseph, Lake Wanaka, Arrow Town, Glenorchy, Te Anau, Milford Sound, Cromwell, Lake Pukaki, Lake Tekapo e Nelson.

A NÃO PERDER na ilha norte: Coromandel, Hamilton, Rotorua, Lake Taupo e, alguns que não tivemos oportunidade de visitar mas foram muito recomendados, Bay of Plenty, Taranaki, Ruapehu e Manawatu.

Podem contar com: paisagens daquelas que basta apontar a objectiva quase aleatoriamente e… BAMM melhor foto da viagem! Cenário idílico para uma roadtrip, trekkings fantásticos e bem desafiantes para quem tiver a estamina para aquele “extra mile”, campismo do bom e do melhor, tranquilidade, mais tranquilidade, vaquinhas, muitas mais vaquinhas, Middle Earth, um check na pocket list e um grande orgulho e simultaneamente um grande aperto quando recordarem A aventura.

THE END
We think we’re quite ready for another adventure…



Nova Zelândia, Parte II – 800 km, 12 dias e 1 Nissan

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Um voo de menos de uma hora com bastante turbulência e para finalizar uma aterragem bem complicada pela ventania que se fazia sentir deixa qualquer um em sentido. UFA! Another one that bites the dust! =)

Chegámos à Windy Wellington, como é conhecida precisamente pelos fortes ventos vindos do Estreito de Cook que lá se fazem sentir. Sendo esta a cidade natal do Peter Jackson já antecipávamos algum tipo de menção à Middle Earth e às míticas personagens do LoR (ao jeito do que havíamos testemunhado no voo da Air New Zealand) e a verdade é que não nos desiludiram. Mal assentámos pé no aeroporto, deparámo-nos com o seguinte:

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Registo feito e seguimos para o centro da cidade com destino à estação de autocarros, na qual apanharíamos o autocarro para Auckland, um par de horas mais tarde. Apesar de um pouco cansativo, compensava seguir de imediato para Auckland pois o aluguer da autocaravana fica bem mais em conta se o local de levantamento e entrega for o mesmo.
Com isto não vimos muito de Wellington, mas da janela do autocarro deu para perceber que se tratava de uma capital bem movimentada e “preenchida” (segunda cidade mais populosa da NZ, com cerca de metade do total de população da ilha sul), certamente merecedora de pelo menos um ou dois dias de visita. Talvez numa próxima!

É engraçado porque apesar de nos sentirmos um pouco mais tranquilos nesta viagem de autocarro do que algumas que fizemos no sudeste asiático em geral, pela melhor condição das estradas e também pela condução mais segura e agradável, o conforto e o preço dos “sleeping bus VIP” daquela zona muita falta nos fez! Uma viagem de 11h à noite num desses autocarros (a correr tudo bem) é bem mais agradável do que o efeito “sardinha enlatada” que se sente ao fim de 4h no autocarro neozelandês, mas pronto, nós lá arranjávamos maneira de compensar o “desconforto” esbanjando em chocolates e batatas fritas. Aww the good life! =)

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Chegámos cedo e a más horas a Auckland! Às 6 da matina são poucos os estabelecimentos abertos e os que estão são normalmente os da central de autocarros cujos produtos são consideravelmente mais caros que os do supermercado da esquina, mas como ainda tínhamos 3h de espera até podermos levantar a nossa bela Nissan, consumimos o mais barato que por lá havia (uma choc chip cookie) e abancámos até às 09h.

Na ilha do sul alugámos uma Toyota Previa da Wicked Campers, a qual nos havia sido referenciada como a mais barata&cool do mercado, mas numa conversa de circunstância com um casal holandês perto do Lago Wanaka percebemos que afinal existiam opções bem mais em conta (uns 30% a menos), nomeadamente a microcampervan da Rental Car Village que acabámos por alugar na ilha norte. A verdade é que lá existem inúmeras empresas de aluguer de campervans, das mais caras (Apollo, Britz, Maui, Juicy) às mais lowbudget (Rental Car Village, Wicked Campers,…), por isso vale a pena investigar preços de mercado e não se renderem à primeira opção que encontrarem.

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Bem, aqui vamos nós então! De micro-caravana nas mãos, compras da semana feitas e depósito cheio, decidimos que o primeiro destino na ilha norte seria a península de Coromandel, para uns belos dias de praia pela costa nordeste.
Com poucos kms em cima, mas com uma grande dose de cansaço nos olhos, definimos três prioridades: um refrescante mergulho, um saboroso repasto e uma reconfortante sesta (sim, aqui as sestas podem fazer parte do “menu” hehe).

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À medida que nos passeavamos pela nova ilha a ideia que ficava era a de que o norte agradava, mas não encantava. Não nos entendam mal, a costa e o resto da paisagem era muito agradável, mas o sul deixara a fasquia demasiado elevada, mesmo! Faltavam aquelas montanhas majestosas, os trilhos misteriosos pelo meio de bosques encantadores e a amplitude da paisagem, mas a verdade é que este era apenas o dia 1 e ainda tinhamos algumas pérolas por descobrir naquela curta passagem pelo norte.

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No dia seguinte continuamos pela peninsula até à Cathedral Cove beach. Para lá chegar vale a pena fazer o trilho que sai da Hahei beach (mesmo em frente ao parque Hahei Holiday Resort) e seguir por um bosque ao longo da praia. Depois de uns 2/3km de subidas e descidas lá se avista uma espécie de baía com um pequeno pedaço de areal apenhado de gente. Na verdade são duas praias divididas por uma gruta e a água é excelente para uns mergulhos (mas friaaaa).

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Da cove beach passamos o pézinho pela hot water beach, muito badalada na zona precisamente por isso, por proporcionar um momento mais relaxante aos turistas e locais que por lá abrem pocinhas de água quente, mas a verdade é que não nos deslumbrou muito.

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Apesar de ser início de Verão por aqueles lados, ainda apanhamos uns dias de chuva e nesses dias nada melhor que por leitura, séries e planos em dia…e carregar nos hidratos!! ;) Num país onde supostamente estavam reunidas todas as condições para perdermos uns kilinhos (trekkings, refeições campervanmade, yoga), acabamos foi por botar corpo tantas eram as “gulodices” que comíamos. Venham as gastroenterites por favor!! okok pais não leiam isto, brincadeirinha!!! :)

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Finally, we saved the best for last e na última semana passamos perto de Mordor, mas sem os truques do Gandalf, a majestosa defesa do trio maravilha e as cantorias dos hobbitsis, optamos por guardar o anel e relaxar em Taupo…

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Hot Spring in Taupo recommended by Shaun :)

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Lake Taupo =)

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Terminando em grande esta épica aventura com uma amber ale e uma cidra no famoso Shire. AWESOME!

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Bag End (Bilbo Baggins’ home) :)

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Green Dragon Pub

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“YOU SHALL NOT PASS!”

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Last 2 days, de volta a Auckland, entrega da grande Nissan e de amazonas na mão seguimos para o…HAWAII!! Se fossemos directos para Las Vegas era mais caro…que chato! :)

Em jeito de resumo, e só porque este foi, SEM DÚVIDA, um dos highlights da viagem…

A NÃO PERDER na ilha sul: Castle Hill & Arthur’s Pass, Franz Joseph, Lake Wanaka, Arrow Town, Glenorchy, Te Anau, Milford Sound, Cromwell, Lake Pukaki, Lake Tekapo e Nelson.

A NÃO PERDER na ilha norte: Coromandel, Hamilton, Rotorua, Lake Taupo e, alguns que não tivemos oportunidade de visitar mas foram muito recomendados, Bay of Plenty, Taranaki, Ruapehu e Manawatu.

Podem contar com: paisagens daquelas que basta apontar a objectiva quase aleatoriamente e… BAMM melhor foto da viagem! Cenário idílico para uma roadtrip, trekkings fantásticos e bem desafiantes para quem tiver a estamina para aquele “extra mile”, campismo do bom e do melhor, tranquilidade, mais tranquilidade, vaquinhas, muitas mais vaquinhas, Middle Earth, um check na pocket list e um grande orgulho e simultaneamente um grande aperto quando recordarem A aventura.

THE END
We think we’re quite ready for another adventure…



Nova Zelândia, Parte I – a fantástica jornada pelo Sul

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N O V A Z E L Â N D I A
One destiny to rule them all.



Ficou ainda muito por ver e fazer na Austrália mas o feeling no final da visita foi de pura satisfação e sobretudo agradecimento pelas duas semanas tão preenchidas e acolhedoras que o João & Joan & Co nos proporcionaram! Mais uma vez, muito obrigada meninos!
E eis que chega o tão esperado dia 8 de Janeiro, a data épica de entrada na idílica Nova Zelândia. Chegam as caminhadas cénicas, kms e kms de deslumbramento e vaquinhas XXL e, finalmente, uma espécie de casa própria. =)

Respirar, admirar, caminhar, fotografar, conduzir, mergulhar, acampar, fazer as compras da semana, “picnicar”, cozinhar, orçamentar, enregelar à noite, ver vaquinhas, ver “The Wire” e…ser incrivelmente feliz.
Eis a nossa Nova Zelândia.

Dado o preço do voo, o tempo disponível e o que boa gente nos havia recomendado, decidimos começar pela ilha sul, voando de Sydney para Christchurch na Air New Zeland, que nos presenteou com um entretenimento premium a la Lord of the Rings. Digamos que o Peter Jackson fez um bom trabalho ao transformar hobbits, feiticeiros e até o Gollum em passageiros e hospedeiros de bordo!! ;)

Chegámos por volta da meia noite (12 a.m. em Portugal) e como a essa hora já não passavam autocarros para o centro da cidade, não nos restou alternativa senão apanhar um táxi. 30€ por 13kms, ouch! Verdade seja dita, o país é deslumbrante, mas o nível de preços é desastrosamente alto (sobretudo para backpackers).
Ficámos alojados em casa da Jenny (regime airbnb), opção mais barata que encontrámos em alternativa à autocaravana, a qual só iríamos recolher no dia seguinte. Não chegámos a conhecer a host, que amavelmente nos deixou um bilhetinho no quarto a dar-nos as boas-vindas e o aval para usarmos a cozinha e wc à vontade, mas apesar de não a termos conhecido foi interessante pernoitar numa típica casa de subúrbio pacato e acolhedor neozelandês. Daqui para a frente, conheceremos apenas o conforto das nossas autocaravanas. =)

No dia seguinte, com o entusiasmo e a curiosidade ao rubro, começou a nossa jornada épica pela ilha do sul…
O plano de festas assentava em quatro grandes ordens do dia:

1a. Recolher a nossa Wicked
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Este momento vai para sempre despertar em nós um sentido de aventura, autonomia, acolhimento e, a cada dia que passa, uma vontade enorme de lá voltar…
Depois de meio ano a “saltar de cama” em média a cada dois dias, a perspectiva de passar os (quase) 30 dias que se seguiam numa autocaravana que nos serviria de albergue, restaurante e transporte enchia, na perfeição, as medidas de uma “casa”, naquele momento.
Tirada a foto da praxe (a do salto) ao lado da nossa nova companhia, arrumámos os pertences e seguimos para a segunda ordem do dia.

2a. Abastecer a dispensa/geladeira (=mala do carro)
Pack&Save! Foi esta a superfície eleita para as “compras da semana”. Ingredientes core: massa, arroz, pão, ovos, óleo, sal, fruta, leite, cereais e enlatados (marca do mais branca possível)!!
Depois de todos estes “produtos de sustento” estarem devidamente arrumado na nossa mega dispensa e geleira, demos lugar à terceira ordem do dia, que implicava abrir os cordões à bolsa e dispender 1,5 do orçamento de um dia em combustível!

3a. Encher o depósito (60€ )
Alugar uma autocaravana é, sem dúvida, a forma mais económica de conhecer esta pérola do Pacífico, mas ainda assim a coisa fica cara para um backpacker!! No entanto, para diluir um pouco a despesa, há sempre a opção de encostar uns dias e apanhar umas frutas ou limpar um hostel em troca de comida e dormida, mas desta vez, dado não termos assim tanto tempo para visitar as duas ilhas, optámos por ficar por nossa conta apenas.

4a. Começar a jornada pela ilha onde O anel foi forjado.
A espetacularidade dos sítios que visitámos deixa qualquer tentativa descritiva por isso mesmo…pela tentativa, por isso achámos que este relato ficaria melhor servido se baseado numa cuidada seleção de fotografias. =)
Aqui fica então o nosso itinerário (hopefully) devidamente ilustrado.

De 09/01 – 10/01
Christchurch – Lake Ellesmere (~70km)
Pernoita no Lakeside Domain Park com wc, contentores lixo e água del cano. Parque gratuito.
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De 10/01 – 11/01 (~300km)
Lake Ellesmere – Castle Hill – Arthur’s Path – Greymouth
Pernoita no Greymouth Kiwi Holiday Park com balneários, cozinha, BBQ, wifi. Parque pago.
Trekking: Castle Hill e Arthur’s Path. Total de 10 km.

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Castle Hill Boulders

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De 11/01 – 13/01
Greymouth – Franz Josef Glacier – Lake Matheson – Lake Wanaka (~460km)
Pernoita no Rainforest Holiday Park com balneários, cozinha, BBQ, wifi, sauna. Parque pago.
Pernoita no Wanaka Top 10 Holiday Park com balneários, cozinha, BBQ, wifi. Parque pago.
Trekking: Franz Josef e Lake Matheson. Total de 10km.

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Franz Josef Glacier

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Almoço! :)

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De 13/01 – 14/01
Lake Wanaka – Arrowtown (~60km)
Pernoita no Arrowtown “Born of Gold” Holiday Park com balneários, cozinha, wifi. Parque pago.

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Lake Wanaka

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De 14-01 – 15/01
Arrowtown – Queenstown (~20km)
Pernoita no Frankton Motor Camp com balneários, cozinha, wifi. Parque pago.
Trekking: Arrow river trail. Total de 8km.

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“If you want him, come and claim him!”, LoR

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De 15/01 – 16/01
Quenstown – Glenorchy – Te Anau (~270km)
Pernoita no Te Anau Top 10 Holiday Park com balneários, cozinha, wifi, sauna. Parque pago.
Trekking: Routeburn track. Total de 9km.

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Jantar! :)
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Lagosta oferecida pelo Sean =)

De 16/01 – 17/01
Te Anau – Milford Sound – Cromwell (~450km)
Pernoita no Cromwell Top 10 Holiday Park com balneários, cozinha, wifi. Parque pago.

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De 17/01 – 18/01
Cromwell – Lake Pukaki (~180km)
Pernoita no Glentanner Park com balneários, cozinha, wifi. Parque pago.

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Close to Twizel was the filming location of the epic battle of Pelennor Fields
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The place where “The Great Battle of Middle Earth” took place

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Lake Pukaki

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De 18/01 – 20/01
Lake Pukaki – Lake Tekapo (~80km)
Pernoita no Lake Tekapo Holiday Park com balneários, cozinha, wifi. Parque pago.
Trekking: Kea Point Walk, Mount Cook Area. Total de 5km.

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Mount Cook
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Pânico total!! Não parece mas estava uma ventania daquelas…

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Lake Pukaki

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De 20/01 – 21/01
Lake Tekapo – Christchurch (~230km)
Pernoita no Christchurch Top 10 Holiday Park com balneários, cozinha, wifi. Parque pago.

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Lake Tekapo

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Jantar :)

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Para quem estiver a pensar visitar a NZ deixamos-vos uma dica muito preciosa que foi partilhada connosco pelo Zé, um dos simpático portugueses que conhecemos em Sydney. Pois então, a dica é: façam o download da app “CamperMate”, onde vão encontrar um mapa que assinala todos os pontos importantes para o camper, tais como onde ficar (parques de campismo gratuitos e onerosos), onde fazer compras, onde abastecer, locais com wifi, WCs, etc.
Não chegámos a visitar Nelson, no norte da ilha, onde foi forjado O anel, mas fica para uma próxima! =)

De Christchurch voámos para a Wellington, pela Jetstar, e de lá seguimos de autocarro até Auckland para alugarmos a nossa segunda “casa ambulante”. Desta vez, mais pequena e, muito importante, mais barata!!

Até breve! =)


New Zealand, Part I – the wicked journey through the South

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N O V A Z E L Â N D I A
One destiny to rule them all.



Ficou ainda muito por ver e fazer na Austrália mas o feeling no final da visita foi de pura satisfação e sobretudo agradecimento pelas duas semanas tão preenchidas e acolhedoras que o João & Joan & Co nos proporcionaram! Mais uma vez, muito obrigada meninos!
E eis que chega o tão esperado dia 8 de Janeiro, a data épica de entrada na idílica Nova Zelândia. Chegam as caminhadas cénicas, kms e kms de deslumbramento e vaquinhas XXL e, finalmente, uma espécie de casa própria. =)

Respirar, admirar, caminhar, fotografar, conduzir, mergulhar, acampar, fazer as compras da semana, “picnicar”, cozinhar, orçamentar, enregelar à noite, ver vaquinhas, ver “The Wire” e…ser incrivelmente feliz.
Eis a nossa Nova Zelândia.

Dado o preço do voo, o tempo disponível e o que boa gente nos havia recomendado, decidimos começar pela ilha sul, voando de Sydney para Christchurch na Air New Zeland, que nos presenteou com um entretenimento premium a la Lord of the Rings. Digamos que o Peter Jackson fez um bom trabalho ao transformar hobbits, feiticeiros e até o Gollum em passageiros e hospedeiros de bordo!! ;)

Chegámos por volta da meia noite (12 a.m. em Portugal) e como a essa hora já não passavam autocarros para o centro da cidade, não nos restou alternativa senão apanhar um táxi. 30€ por 13kms, ouch! Verdade seja dita, o país é deslumbrante, mas o nível de preços é desastrosamente alto (sobretudo para backpackers).
Ficámos alojados em casa da Jenny (regime airbnb), opção mais barata que encontrámos em alternativa à autocaravana, a qual só iríamos recolher no dia seguinte. Não chegámos a conhecer a host, que amavelmente nos deixou um bilhetinho no quarto a dar-nos as boas-vindas e o aval para usarmos a cozinha e wc à vontade, mas apesar de não a termos conhecido foi interessante pernoitar numa típica casa de subúrbio pacato e acolhedor neozelandês. Daqui para a frente, conheceremos apenas o conforto das nossas autocaravanas. =)

No dia seguinte, com o entusiasmo e a curiosidade ao rubro, começou a nossa jornada épica pela ilha do sul…
O plano de festas assentava em quatro grandes ordens do dia:

1a. Recolher a nossa Wicked
nzsul1
Este momento vai para sempre despertar em nós um sentido de aventura, autonomia, acolhimento e, a cada dia que passa, uma vontade enorme de lá voltar…
Depois de meio ano a “saltar de cama” em média a cada dois dias, a perspectiva de passar os (quase) 30 dias que se seguiam numa autocaravana que nos serviria de albergue, restaurante e transporte enchia, na perfeição, as medidas de uma “casa”, naquele momento.
Tirada a foto da praxe (a do salto) ao lado da nossa nova companhia, arrumámos os pertences e seguimos para a segunda ordem do dia.

2a. Abastecer a dispensa/geladeira (=mala do carro)
Pack&Save! Foi esta a superfície eleita para as “compras da semana”. Ingredientes core: massa, arroz, pão, ovos, óleo, sal, fruta, leite, cereais e enlatados (marca do mais branca possível)!!
Depois de todos estes “produtos de sustento” estarem devidamente arrumado na nossa mega dispensa e geleira, demos lugar à terceira ordem do dia, que implicava abrir os cordões à bolsa e dispender 1,5 do orçamento de um dia em combustível!

3a. Encher o depósito (60€ )
Alugar uma autocaravana é, sem dúvida, a forma mais económica de conhecer esta pérola do Pacífico, mas ainda assim a coisa fica cara para um backpacker!! No entanto, para diluir um pouco a despesa, há sempre a opção de encostar uns dias e apanhar umas frutas ou limpar um hostel em troca de comida e dormida, mas desta vez, dado não termos assim tanto tempo para visitar as duas ilhas, optámos por ficar por nossa conta apenas.

4a. Começar a jornada pela ilha onde O anel foi forjado.
A espetacularidade dos sítios que visitámos deixa qualquer tentativa descritiva por isso mesmo…pela tentativa, por isso achámos que este relato ficaria melhor servido se baseado numa cuidada seleção de fotografias. =)
Aqui fica então o nosso itinerário (hopefully) devidamente ilustrado.

De 09/01 – 10/01
Christchurch – Lake Ellesmere (~70km)
Pernoita no Lakeside Domain Park com wc, contentores lixo e água del cano. Parque gratuito.
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De 10/01 – 11/01 (~300km)
Lake Ellesmere – Castle Hill – Arthur’s Path – Greymouth
Pernoita no Greymouth Kiwi Holiday Park com balneários, cozinha, BBQ, wifi. Parque pago.
Trekking: Castle Hill e Arthur’s Path. Total de 10 km.

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Castle Hill Boulders

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De 11/01 – 13/01
Greymouth – Franz Josef Glacier – Lake Matheson – Lake Wanaka (~460km)
Pernoita no Rainforest Holiday Park com balneários, cozinha, BBQ, wifi, sauna. Parque pago.
Pernoita no Wanaka Top 10 Holiday Park com balneários, cozinha, BBQ, wifi. Parque pago.
Trekking: Franz Josef e Lake Matheson. Total de 10km.

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Franz Josef Glacier

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Almoço! :)

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De 13/01 – 14/01
Lake Wanaka – Arrowtown (~60km)
Pernoita no Arrowtown “Born of Gold” Holiday Park com balneários, cozinha, wifi. Parque pago.

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Lake Wanaka

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De 14-01 – 15/01
Arrowtown – Queenstown (~20km)
Pernoita no Frankton Motor Camp com balneários, cozinha, wifi. Parque pago.
Trekking: Arrow river trail. Total de 8km.

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“If you want him, come and claim him!”, LoR

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De 15/01 – 16/01
Quenstown – Glenorchy – Te Anau (~270km)
Pernoita no Te Anau Top 10 Holiday Park com balneários, cozinha, wifi, sauna. Parque pago.
Trekking: Routeburn track. Total de 9km.

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Jantar! :)
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Lagosta oferecida pelo Sean =)

De 16/01 – 17/01
Te Anau – Milford Sound – Cromwell (~450km)
Pernoita no Cromwell Top 10 Holiday Park com balneários, cozinha, wifi. Parque pago.

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De 17/01 – 18/01
Cromwell – Lake Pukaki (~180km)
Pernoita no Glentanner Park com balneários, cozinha, wifi. Parque pago.

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nzsul3
Close to Twizel was the filming location of the epic battle of Pelennor Fields
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The place where “The Great Battle of Middle Earth” took place

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Lake Pukaki

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De 18/01 – 20/01
Lake Pukaki – Lake Tekapo (~80km)
Pernoita no Lake Tekapo Holiday Park com balneários, cozinha, wifi. Parque pago.
Trekking: Kea Point Walk, Mount Cook Area. Total de 5km.

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nzsul9
Mount Cook
nzsul10
Pânico total!! Não parece mas estava uma ventania daquelas…

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Lake Pukaki

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De 20/01 – 21/01
Lake Tekapo – Christchurch (~230km)
Pernoita no Christchurch Top 10 Holiday Park com balneários, cozinha, wifi. Parque pago.

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Lake Tekapo

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Jantar :)

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Para quem estiver a pensar visitar a NZ deixamos-vos uma dica muito preciosa que foi partilhada connosco pelo Zé, um dos simpático portugueses que conhecemos em Sydney. Pois então, a dica é: façam o download da app “CamperMate”, onde vão encontrar um mapa que assinala todos os pontos importantes para o camper, tais como onde ficar (parques de campismo gratuitos e onerosos), onde fazer compras, onde abastecer, locais com wifi, WCs, etc.
Não chegámos a visitar Nelson, no norte da ilha, onde foi forjado O anel, mas fica para uma próxima! =)

De Christchurch voámos para a Wellington, pela Jetstar, e de lá seguimos de autocarro até Auckland para alugarmos a nossa segunda “casa ambulante”. Desta vez, mais pequena e, muito importante, mais barata!!

Até breve! =)


Saudades de bons amigos e de uns belos dias em Sydney!

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Há já algum tempo que este blog não tinha um post escrito em inglês e português ao mesmo tempo, mas isto era o mínimo que poderíamos fazer! Sem mais demoras, aqui está o relato dos dias espectaculares em Sydney!

Um despertar bem “temprano” e mais uma boa despesa levaram-nos ao aeroporto de Hobart onde apanhámos o nosso voo para Sydney na véspera de Natal de 2013. Depois de aterrarmos, fomos recolher a bagagem e parámos para uma rápida pit-stop. Quando saímos somos surpreendidos por dois estranhos que tentaram agarrar nas nossas mochilas…ao mesmo tempo que de forma suspeita nos convidam para o seu apartmento no centro de Sydney….ok já chega de suspense…aqui está uma foto dos dois estranhos =) :

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Depois das apresentações formais, táxi para a rua Kent, bem no centro de Sydney (não podemos divulgar o número da porta pois uma das pessoas é uma celebridade local pelo que poderíamos causar distúrbio na sua vida privada).

Depois de pousarmos as mochilas levaram-nos a dar uma volta na cidade, onde percorremos as zonas junto à água, passando pela casa do Russel Crowe (desta podemos revelar o número da porta, é uma celebridade menor) e dando uma espreitadela à casa da ópera claro!! Depois de anos a vê-la em ecrãs, ali estava ela tão perto!

Fizemos algumas compras finais para o jantar de véspera de Natal e regressámos a casa para os preparativos. Juntaram-se a nós para o jantar a Vibha e o Jules, dois amigos do João e da Joan, a quem muito rapidamente nos apegámos também! Jantámos um delicioso bacalhau demolhado que os nossos anfitriões conseguiram descobrir no mercado de peixe da cidade, bacalhau esse comido com todos, como não poderia deixar de ser! Umas deliciosas saladas e para o final as rabanadas e mexidos gourmet preparadas pelo ás das sobremesas de Natal portuguesas……Matos-mate! Depois do jantar, alguns jogos de Jenga e depois troca de prendas :)

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Nota: este sofá foi a nossa ótima e barata cama na estadia de 15 dias em Sydney e por sinal onde o Gonçalo Cadilhe também já tinha ficado a dormir! Uma honra seguir as pegadas do nosso guru português de viagens!

No dia seguinte, tivemos outro dia especial planeado com almoço (ou melhor um dia inteiro a comer!) na casa de outro simpatiquíssimo casal tuga! Foi lá que conhecemos a Sofia e o Pedro, assim como a Ana, Pedro e seus pais e a sua filha, Mariana! Foi um dia de comer até rebentar com tantas iguarias tugas que tinham preparado. Felizmente que tivemos a ajuda do Matos-mate para terminar os últimos 3 Kgs de carne, deixando-nos ainda com espaço para saborearmos as sobremesas :)

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Foi um dia bem passado mas, por motivos de privacidade, não iremos publicar mais fotos! Este é afinal de contas o blog #2 em Portugal, só atrás do da Casa dos Segredos…Podemos dizer no entanto que foi uma “fatalidade” agradável que nos tenhamos conhecido e passámos um dia espectacular (quem esteve lá por favor leia este parágrafo na versão em inglês, a tradução nunca estaria à altura). ;)

No dia seguinte um bom passeio pela cidade ajudou-nos a recuperar dos excessos calóricos da época festiva:

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A variedade de chocolates é muito maior aqui! Snickers de manteiga de amendoin? Kit Kat de Caramelo? 10 variedades de Reese’s? O que fizeram os portugueses para não merecer isto?!!

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Nota: Foto de livre directo!

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Terminámos o dia com pizza de canguru e jacaré, acompanhada de cerveja e cidra! :) Um culminar saboroso!

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No dia 27, o João levou-nos a uma visita à fantástica e célebre Bondi Beach! Água boa, ondas excelentes, tempo limpo!

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Para almoço o tradicional e delicioso Peixe e batatas fritas em estilo piquenique:

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No dia 28, os nossos anfitriões levaram-nos ao zoo de Sydney (prenda de Natal deles!) um zoo bem giro num local com uma vista soberba para a cidade:

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Nota: favor dar o desconto às fotografias acriançadas.

No dia 29 outro dia incrível! Agora a sério, é impossível descrever quão incríveis foram estes anfitriões, que basicamente planearam toda a nossa estadia, cheia de coisas divertidas e interessantes para fazermos! Temos que compensá-los por isso algum dia, pelo que já foram convidados a visitar-nos em Portugal, certo meninos? Neste dia, levaram-nos ao parque das “Três Irmãs”, uma formação rochosa num parque nacional, relativamente perto de Sydney. Bonita paisagem e uma boa caminhada:

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Nota: “O passo” aka “The Move” – alusão a filme…mais tarde neste post percebe-se!

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Nota: sem comentários às fotos por favor.

No dia 30 tivemos o prazer de ser acompanhados pela Vibha para um festim de comida e sobremesas que seguramente nos retiraram alguns anos de vida… :)

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Nota: todas as fotos de sobremesas e dos presentes a comerem-nas foram censuradas. Se algum dos presentes neste jantar as quiser ver, por favor contactem o nosso staff de atendimento ao cliente.

Finalmente, véspera de Ano Novo! Depois de anos a ver no jornal da SIC ou RTP à hora de almoço o fogo de artifício em Sydney com a ponte e ópera, finalmente celebramos com a malta local! :)

Inicialmente planeámos sair cedo no dia 31 para reservar um bom local para vermos o fogo num dos jardins/parques gratuitos em Sydney (sim, aqui eles fecham parques públicos e os melhores sites para ver o fogo e controlam o acesso, limitando o número de pessoas e nalguns casos reservando lugares pagos para quem puder pagar o preço!). Claramente optámos pela opção mochileiro! Comida e bebida na geladeira e por volta das 8 da manhã (sim aqui os festejos começam cedo) o Diogo e o João set partiram para um dos parques que abria às 9 ou 10 a reservar o lugar. Quando lá chegámos (e mesmo com um atalho do João que nos fez passar à frente, legalmente, de 50 pessoas) já lá estava uma boa fila de gente para entrar…com um sol pesado nas cabeças e depois de alguma espera concluímos que preferíamos um dia relaxante num parque longe e depois sair só por volta da meia-noite para tentar ver o fogo! Foi a melhor opção!

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Muito jogo de cartas (Monopólio de Cartas e Uno), snacks, bebidas, jogos, danças, sestas, a boa vida! Depois fomos jantar a casa e saímos para ver o tão ansiado fogo! Não foi tarefa fácil!

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Devido ao controlo de lugares nos sítios reservados, muitos estavam já fechados, mas lá fomos a um parque ainda com lugares!

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No dia de Ano Novo, o cumprimento de uma promessa (obrigado João):

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Vá, Mãe, não fica assim tão mal!!

No dia 2 de Janeiro outro dia especial planeado! Aqui em Sydney têm um daqueles cinemas outdoor instalado num parque e passam alguns filmes mais recentes…e outros mais antigos…os nossos anfitriões reservaram-nos lugar para um clássico….HUNGRY EYEEEEEEEEEEESSSSSSSSS….

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Muito ruído da multidão com a comoção no final do filme! Deu a sensação que a maior parte das mulheres só queria ver o Patrick Swayze a romper o ecrã e aparecer ali mesmo! Deu para ver que ainda tem muitos fãs!

No dia 3 de Janeiro, visita a Manly Beach! Outro dia divertido, apanhámos um ferry que nos deixou mesmo no local da praia! E neste dia, tinhamos algo mais planeado…para além do dia excelente com sol e calor em pleno início de Janeiro (algo a que um português não está habituado)…visita à Moo Burgers!

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Em cima a viagem de ferry e em baixo os hamburgers Moo…a aparência não engana…excelentes!

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Praia de Manly acima e jogo de Uno abaixo…com muitas provocações e desafios de parte a parte entre os jogadores!

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Ainda bem que não jogámos a dinheiro, senão o João ter-nos-ia encurtado a viagem!

No dia 4 de Janeiro, tivemos outro dia de rebentar a barriga! Caminhámos até ao mercado peixe de Sydney, que estava à pinha! Era um sábado, pelo que não era fora do vulgar! Vislumbrámos alguns petiscos familiares e depois escolhemos uma das bancadas-restaurante para o nosso almoço delicioso:

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A foto abaixo é um prato para supostamente 3 pessoas…mas podemos garantir…foi mais do que suficiente para 4! Tivemos dificuldades em acabar tudo! Comemos num pequeno relvado ao lado do mercado e com vista para uma pequena marina mesmo ao lado…com um monte de gaivotas a pairar e a roubar comida enquanto as pessoas lá comiam! Esta é uma daquelas comidas que vamos sentir falta! Simples mas bem boa!

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Depois de almoço caminhámos de volta ao centro com algumas paragens pelo caminho. Numa delas, tivemos o “Desafio Viking”. Por favor votem na foto que acham que merece vencer o desafio:

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Memorável!

No dia 5 de Janeiro, Domingo, como os nossos estômagos estavam com o ritmo todo e sendo o último dia de férias dos nossos anfitriões, preparámos um almoço especial: a nossa típica francesinha! Não foi 100% fiel, mas uma boa tentativa, ainda para mais sendo a primeira vez que a tentámos fazer! :)

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Depois de almoço mais uma caminhada e levantamento de pesos (leves) para queimar o almoço calórico!

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Abaixo mais uma gloriosa foto de salto :) :

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Nos dias 6 e 7, ficámos mais pelo centro a descansar no apartamento do João, enquanto ambos os nossos anfitriões trabalhavam! Na noite do dia 7, tivemos a visita da Vibha e Jules que nos levaram para uma sobremesa especial de gelado de iogurte! Este acabou por ser o último convívio nesta estadia. Com um sentimento já algo pesado, já que a nossa partida era no dia seguinte e sabíamos que durante um bom tempo não íamos ver estes 4 amigos! Mas, caríssimos, sabem que têm um sítio para ficar no Porto (não vale de muito, porque o João também tem!) e estaremos aqui à vossa espera para vos proporcionar uma estadia tão boa em Portugal quanto a que tivemos em Sydney, graças a vocês!

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Um grande agradecimento a todos aqueles que conhecemos em Sydney e especialmente a estes 4 amigos! Venham visitar-nos por favor sim? Temos boa comida e sobremesas em Portugal também! Acreditem!

E para terminar, para os nossos dois anfitriões: meninos, deixámos um par de post-its naquela caixinha especial que têm para o Natal. Há recompensa se souberem quais são! Mas só podem ver no Natal, nada de espreitar antes de tempo! ;) Obrigado por tudo a vocês os dois! Foram e são incríveis, como já sabíamos e sabemos!

No dia seguinte, 8 de Janeiro, partida para um local que já há muito queríamos visitar nesta vida…a Terra Média do Tolkien…Nova Zelândia!

Novo post em breve (achamos :S)!


Saudades of good friends and a wonderful time in Sydney!

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For the first time, in a long time, since we began writing this blog, we will feature another post in double language. Because its the very least we could do. Without any further delays…here is how we spend a GREAT time in Sydney.

An early rise and a hefty fee got us to Hobart airport where we took our flight to Sydney on Xmas Eve 2013. After landing, we proceeded to recover our luggage, not before a quick restroom stop. As we leave we are immediately surprised by two strangers trying to grab our bags… and awkwardly inviting us into their apartment in downtown Sydney…noooooooo, no joke here, it was these two =)  :

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After the formal introductions, cab to city center where we were at Kent Street (we can’t divulge the number, since one of them is a local celebrity and could cause distress to his/her daily life).

As we settled they took us around for a quick walk around Sydney, for us to check out a few green sites and the city’s Opera House! After years of seeing it on TV, so far away, there it was!

We did some final shopping for our Xmas Eve dinner and returned to the house for preparations! We were joined for dinner by Vibha and Jules, two of their friends who we quickly became very fond of too. We had a wonderful salted codfish that João and Joan were able to get from the fish market, which we ate with “all” aka “todos” aka, everything you can expect to find in a portuguese house around this time of the year. Also some delicious salads and some very delicious “rabanadas” and “mexidos” prepared by the Ace of Xmas portuguese desserts…Matos-mate! After dinner, a few games of Jenga and then Xmas present exchange :)

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Note:  this couch was our amazing and cheap bed for our 15 days at Sydney and also the place where Gonçalo Cadilhe slept when he was in Sydney. A true honor to follow the footsteps of our portuguese travel guru!

Next day, they had another special day planned, with lunch, well basically full day of eating at another portuguese couple’s house were we met the very nice house owners Sofia and Pedro and a few other friends! It was a day of “belly bursting” with another bunch of portuguese delicacies. Fortunately we had MAtos-mate who helped us by finishing the last 3 Kg of the meat dish leaving us enough room to enjoy the desserts :)

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We can’t publish any more pictures due to privacy protection! :) This is afterall the number 2 blog on the portuguese web, after the Casa dos Segredos’ blog. We can however add that it was a great “fatality” that we all met and spent a “mind-blowing” (or was it “spine-ripping”) day! ;)

Next day, we had a nice walk around the city to recover from the excessive caloric intake during Xmas:

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They have a lot more variety when it comes to chocolate in this country!

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Note: Free-kick shot!

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Some Kangaroo and Aligator pizza for dinner, along with nice ales and ciders :) A delicious end to the day!

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On the 27th, João took us on a day-trip to the amazing Bondi Beach! Great weather, great water and cool waves!

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For lunch, the traditional and delicious Fish & Chips eaten in a picnic style:

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On the 28th we took a trip to the very cool Sydney Zoo (our Xmas present from Joan and João!), an amazing zoo, with an amazing view over the city:

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Note: please excuse the childish pictures.

For the 29th, another amazing day planned! Seriously we cannot stress enough how cool our hosts were, they basically planned a bunch of stuff for us to do…we are going to have to pay back someday so…a trip to Portugal is required for sure, can you hear me guys? So on this day, we drove to the Three Sisters Park, a few miles out of Sydney for some amazing landscapes and nice walks:

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Note: “The Move”

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Note: no comments please.

On the 30th we were joined by Vibha for a wonderful feast of a dinner, filled with desserts that surely took some years off our lives… :)

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Note: all dessert pictures were censored. If any of the members of the dinner party want them please contact our support staff.

Finally New Year’s Eve! After so many years of watching the fireworks on Sydney Harbour and Bridge, we finally get to celebrate it with these guys! :)

Our initial plan was to secure a good spot in one of the free lawns around Sydney (yes they actually close public parks and the best spots to watch the fireworks are paid for those who can afford them!). We chose the budget option thank God! We packed a bunch of food and in the morning around 8 am (yes, New Year in Sydney starts at this time!) Diogo and João set off for the lines that would open around 9am. When we got there, even after taking a shortcut João knew which put us ahead of 50 others arriving at the same time we were in a big line with a heavy sun on our heads…we waited a bit but then we concluded it would be much better to do the picnic relaxing in a lawn without a view and heading out around midnight to view the fireworks from another spot! The best choice possible!

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A lot of Card Monopoly (amazing fun game) and Uno! Snacking, playing, sleeping, a bit of drinking ok…a blast! Then later, we had dinner at home and went out to find a spot to watch the very anticipated fireworks! It was not an easy task!

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On New Year’s day, a promise was kept:

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Come on it’s not that bad!

For the 2nd of January, another special treat! These guys have a very cool outdoor cinema that plays some reruns…and we happened to catch a crowd favourite while we were there…HUNGRY EYEEEEEEEEEEESSSSSSSSS….

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A big cheer from the crowd at the end of the movie. We got a feeling that all the women present were expecting to see Patrick Swayze jump out of the screen! A good performer that has left a lot of fans!

On the 3rd of January we went to Manly Beach! This was another fun one, we had to take a ferry that dropped us right on the spot! And on this day there was an added incentive…besides just enjoying a good sunny day on the beach in January (not common for portuguese)…Moo Burgers!

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The ferry ride above and the mouthwatering Moo Burger below…tastes as good as it looks!

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Manly beach above and some Uno below…with lots of provocations between players!

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Good thing money wasn’t involved, otherwise João would have cut our trip short!

On the 4th of January we had another belly-bursting day! We took a walk to the fish market of Sydney and dear God it was crowded! It was a Saturday afterall! We saw some familiar delicacies and then we chose one of their food stands to get an amazing lunch:

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This was a plate for 3…and we can guarantee…it was more than enough for 4! We had trouble finishing the whole thing! We ate on a small lawn outside with a view to a marina and we had to protect our food from the seagulls hovering! This is one of those foods we will definitely miss! Simple and so good!

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After lunch we headed back to downtown with a few stops along the way. On one of them we had the Viking challenge. Please vote for who you think should win:

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Memorable!

On January 5th, a Sunday, it was the last vacation day for our hosts, so we treated them to a special lunch: the very typical Porto dish Francesinha. It wasn’t the real thing, but still a decent attempt, we hope! :)

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After lunch another walk to digest the heavy calories dish!

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Below another glorious jumping picture :) :

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On the 6th and 7th we just relaxed at João’s apartment while they’re were both working and on the night of the 7th, we were joined by Vibha and Jules again who treated us to a frozen yogurt, which was also our goodbye get together. There was a bit of a heavy feeling for sure, since we were departing the next day and we knew that it would be a long time before we get our eyes on these four! But anyways, guys you know you will always have a place to stay in Porto with us and we look forward to giving you as good a time as you gave us!

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A big thank you to all those we met in Sydney and especially to these four friends! Come visit us soon! We have great food and desserts in Portugal too! We promise!

And finally, for our two hosts: guys we left a couple of posts-its on that special box you have for Xmas. You’ll get a reward if you find which they are! But only on Xmas, no peeking before that! ;) Thanks for everything!

Next day, January 8th, departure to a dream location for several years now…the Middle Earth…New Zealand.

Stay tuned!


O “primeiro emprego” no ponto mais próximo do Pólo Sul… até agora!

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A 15 de Dezembro de 2013 (uau isto não só foi há mais de 3 meses e meio, como já foi no outro ano…ouch! bem ok, ao que interessa agora) seguimos caminho para um dos nossos destinos de eleição nesta viagem – a Tasmânia.


Uma vez na Austrália a preocupação em não ultrapassar o orçamento diário (sim porque cumpri-lo seria absolutamente impossível) afligia-nos o suficiente para nos por sempre a magicar novas soluções que nos ajudassem a baixar o custo diário, algo que no caso da Tasmânia passou pela fantástica, ainda que um pouco controversa experiência de HelpX.

Uma vez que Portugal não tem acordo de working holiday visa com a Austrália, ou seja, não nos é possível arranjar um trabalho remunerado na Austrália com o visto de turista, o helpx (semelhante ao workaway) pareceu-nos o “sistema” ideal para podermos visitar “mais à vontade” alguns sítios por lá.

O site – http://www.helpx.net –  é bastante userfriendly e dispõe de toda a info disponível para se aventurarem numa experiência interessante e compensatória. Os trabalhos mais comuns na Tasmânia são sem dúvida os de jardinagem (ou farm related) algo que nos agradava bastante, sobretudo o Diogo. Assim sendo, em Novembro enviámos pedidos a alguns hosts e, se a memória não me falha (já lá vão cinco meses), obtivemos resposta de duas hosts ainda no mesmo dia! :) Acabámos por seleccionar a Anne de Woodbridge (uma senhora de idade respeitável da pacata e encantadora localidade a cerca de 40 km do centro de Hobart), que procurava alguém que a ajudasse um pouco com a sua pequena horta, mas sobretudo com o seu próprio negócio de compotas que basicamente consistia em produzir todas as compotas e chutneys em casa durante a semana e vendê-los ao sábado de manhã, no famoso mercado de Salamanca, no centro de Hobart.

Ora bem, chegámos a Hobart num domingo, depois de uma mini (mas bem cansativa) road trip pelo estado de Victoria e a Anne veio buscar-nos ao aeroporto com uma adorável surpresa na parte de trás da carrinha – a encantadora cadela Bonnie! :) Depois do “de onde vêm e para onde vão” e de imensaaas festinhas à Bonnie, chegámos aquela que seria a nossa casa durante a semana que se seguiria. Que delícia! Tratava-se de um pré-fabricado, bem pequeno, mas muito cosy, com um beliche, uma mesinha para o pequeno almoço (única refeição que não faríamos em casa da Anne), uma tv e uma mega (em termos relativos) janela sem cortina! Oups, no sleep for us after 6 o’clock! lol Já perfeitamente instalados, seguimos para a casa da Anne, uma bela casa com um enorme jardim e uma fantástica vista para o lago, onde tomámos um chá e ouvimos algumas histórias (um pouco estranhas) sobre o Bill, o ex-marido da Anne. Terminada a pausa,…começou a lavoura! Aqui vamos nós!

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A Sara foi rapidamente introduzida ao mundoTassieTasteBuds (o negócio das compotas artesanais da nossa host) – como encher frascos de compotas com o menor desperdício possível, como lavar todos os recipientes, panelas, panelinhas e panelonas usando a menor quantidade de água possível e como embalar e rotular todas aquelas preciosidades – deram conta do resto da tarde dela, enquanto o Diogão foi recambiado para o meio do monte onde teria a oportunidade de demolir um tanque de água com a ajuda do Bill, o ex-marido americano bem simpático e cheio de sabedoria para partilhar. Um pouco antes do jantar saímos para testemunhar o momento alto do dia da adorável Bonnie – os intensos 20 minutos de “fetch” numa espécie de lago perto de casa da Anne, bem popular para kayaking, para picnicar ou apenas estar, tão idílico que o sítio era. Regressados a casa e acusando já um certo cansaço e por conseguinte uma vontade crescente em recolher ao nosso cosy abrigo, fomos surpreendidos por um delicioso repasto preparado pela Anne, que em tempos havia sido uma chef em Melbourne! nhamy! :)

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Os restantes dias foram dedicados…à lavoura! :) A verdade é que pensávamos que íamos ter mais tempo para passear um pouco pelas redondezas e visitar alguns dos highlights de uma ilha absolutamente encantadora, mas as 8/9h de trabalho diárias, uma boa parte delas passadas numa pequena horta mesmo à porta da nossa cabana, inviabilizaram esse projecto. No entanto apesar da divisão não muito equitativa entre as horas de trabuco e de lazer, o absoluto prazer que era ficar apenas a relaxar na relva (sem nunca parar de atirar o pau à Bonnie, claro), a apreciar o pôr-do-sol sobre o lago e um pouco mais tarde a  maravilharmo-nos com o céu mais incrivelmente estrelado que havíamos visto até então…ohh isso era priceless e certamente nos fazia esquecer o cansaço físico e os recantos, certamente encantadores, não visitados. O que aquela experiência teve de espectacular pelo incrível que aquele sítio era, infelizmente não teve de partilha e bonding com a Anne. Faltaram as conversas, as gargalhadas e…o tempo livre lol, mas acho que se tivessemos o badalado poder de “voltar atrás no tempo”, teríamos, sem dúvida, voltado a fazer helpx na Tasmânia…só procuraríamos outro host! :)

Com 6 dias de trabalhinho no nosso destreinado lombinho e, muito mais importante, com o aniversário do Di mesmo à porta, decidimos pedir para sair dois dias mais cedo do que o previsto e assim que tivemos o OK da Anne, seguimos caminho para o centro de Hobart para conhecermos um pouco mais da Tasmânia que Woodbridge.

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Chegada a Hobart
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Infelizmente sobraram-nos apenas três dias para dar umas voltas pela ilha e, dado o “brutalmente acima do budget” que qualquer deslocação ou visita turística implicava, não nos afastámos muito de Hobart. No bday do Di perdemos a cabeça e alugámos um carro por um dia! :) De manhã passeámos no mercado de Salamanca, tendo seguido depois para o Tasman National Park onde se pode visitar o Port Arthur (nós passámos…fácil de imaginar porquê!) e dali seguimos para o MONA (Museum of Old and New Art), a pouco mais de 10km do centro porque o dia estava demasiado chuvoso para visitar as famosas Great Oyster Bay e Bay of Islands :( Talvez numa próxima…! :) O MONA acabou por ser uma surpresa muito agradável, com exposições bem alternativas e especialmente entertaining! :) Vale muito a pena!

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Mercado de Salamanca
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A quem o dizem…

E pronto, seguem-se 15 dias absolutamente fantásticos em excelente companhia e com muitas festividades pelo meio, por isso quando virem o link no facebook (talvez daqui a dois meses)…leiam porque….

“Somewhere, something incredible is waiting to be known.”, Carl Sagan



Welcome to OZ – viagem na Great Ocean Road

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Índice:

– Cambaleando por Adelaide;

– Exaustão máxima a caminho de Melbourne;

– Great Ocean Road – dia 1

– Great Ocean Road – dia 2 (subtítulo Encontros imediatos do pior grau possível: as histórias sobre a Austrália sempre eram verdade)

Cambaleando por Adelaide

A nossa curta visita a Adelaide pode ser resumida por extremo cansaço após 8 horas de voo nocturno, o patrocínio bem vindo do condutor do autocarro que nos levou do aeroporto ao centro de graça (poupança de quase 20 euros; não tinha troco para nos dar; fica a dica para os viajantes).

Repusemos calorias nos corpos famintos e depois de calcorrearmos as ruas do centro (quase tudo zonas comerciais, lotadas já com as compras de Natal, não muito mais para ver).

Foi nesta altura que encontrámos o local perfeito para sentir a vibração da cidade, a cultura e o modo de vida dos seus locais: Hindmarsh Square, um delicioso parque onde dormimos até à hora do autocarro para Melbourne (wifi incluído cortesia do Hungry Jacks  que é o Burger King australiano, que teve que mudar de nome por questões de registo de marca a 20 metros de nós).

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Exaustão máxima a caminho de Melbourne

O autocarro para Melbourne trouxe-nos boas recordações do Sudeste Asiático, com assentos reclináveis, 1 metro para as pernas ou por vezes assento-cama mesmo. Autocarros na Austrália são como a Ryanair na Europa…bem apertadinhos. Mesmo com a boa disposição e humor do nosso condutor, foi uma viagem longa e…difícil, muito difícil. Especialmente depois da noite no avião. Chegámos a Melbourne por volta das 6h, o corpo todo partido tal como se tivéssemos acabados  de sair de um combate…mas não com um Tyson, não tão mau…mais meiguinho e “pro-show” tipo Steven Seagal. 3 horinhas de espera até caminharmos mais uns 2km para irmos levantar o carro alugado, mapa carregado no telefone, falhámos uma saída aqui e uma curva ali, mas conseguimos sair de Melbourne em direcção a Torquay, o início da estrada de 200km pela costa conhecida como a Great Ocean Road. Passados 15 minutos tomámos a primeira saída para uma vila junto ao mar onde encostámos o carro para dormir.

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Great Ocean Road – dia 1

Depois de duas longas horas de repouso lá entrámos na Great Ocean Road, parando pelo caminho para o primeiro prato típico local: fish and chips.

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Passámos por Torquay (Bells Beach), Lorne e Apollo Bay. Pelo meio no processo perigoso de tirar uma  foto a nós mesmos, um pé mal apoiado, resultou num pé torcido para a Sara. Toca a fazer o curativo (Urso, se me estás a oubir…) e depois de mais alguns kms decidirmos que o carro precisava de repousar. Nós estávamos bem, a viatura é que já se estava a ressentir com o esforço e nós gentilmente acedemos ao seu pedido de repouso.

Conseguimos um quarto numa casa que supostamente pertencia a um hostel, mas estava vazia, bem agradável, confortável e a preço razoável. Foi jantar e cama bem cedinho para recuperar da pancada infligida ao corpo nas últimas 48 horas.

Encontros imediatos do pior grau possível: as histórias sobre a Austrália sempre eram verdade

Na manhã seguinte entrámos no Great Otway National Park e nem 5 minutos após parámos para tirar uma foto de família:

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As árvores estavam carregadas destes meninos pelo que foi uma viagem lenta e agradável, com paragens frequentes. Após uma dessas paragens, enquanto conduzíamos lentamente a apreciar a vista, a Sara solta os berros mais altos que o Diogo já ouviu “AAHHHHHHHH, AHHHHHHHHH AHHHHHH, PÁRA O CAAAARROOO, PÁRA DIOGO PÁRAAAAAAAAAAA”! Diogo trava o carro em pânico sem perceber o que se passava, Sara abre a porta e salta para fora com ambos os pés, com um shot de adrenalina tal que nem sentiu a dor lancinante por ter apoiado o seu pé magoado e despedaçando uma unha pelo caminho lançando um novo berro, já bem fora da viatura: “AÍ, ESTÁ AÍ UMA ARANHAA!”. Diogo olha para a zona da caixa de velocidades e no seu banco, na parte lateral (perto do encaixe do cinto de segurança) está a maior aranha que ambos tinhamos visto nas nossas vidas, a cerca de 10 cm da perna esquerda do Diogo. Calmamente, Diogo abre a porta do carro, destravado e em pânico também (mesmo depois de ter visto Aracnofobia 74 vezes em criança) sai da viatura. Pequeno problema…a estrada era inclinada e o carro continuou a andar. Só que a nossa amiga estava precisamente na zona do travão de mão, pelo que Diogo pega pelo carro na zona da porta (ainda aberta)…

Sorte ou azar a nossa indesejada e não convidada amiga subiu para o banco do condutor (quiçá apercebendo-se de que a sua vida corria risco num carro sem condutor) e com a ponta do pé e muito nojo Diogo tenta raspar a nossa amiga de oito patas para fora do carro. À primeira apenas a deslocou para a parte lateral do banco junto à porta, inspiração profunda (a nossa amiga começa a correr, pressentindo que ia ser pisada de novo) e o pé raspa a senhora para fora do carro. Ela impecável, como se nem tivesse sentido o pé corre para baixo do carro e nós finalmente retomamos o controlo da viatura.

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Prosseguimos a viagem depois de uma inspecção rigorosa ao carro para garantir a inexistência de novas surpresas, seguimos viagem com os destaques a serem os Twelve Apostles, uma paisagem que lembra sítios que nos são bem conhecidos e queridos, Bay of Islands, passámos Port Campbell, Warnambool e Port Fairy o fim desta bonita estrada.

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Partimos então para Melbourne numa estrada mais interior, passando por imensas vilas rurais e por alguns locais interessantes para tirar fotos:

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De regresso a Melbourne, ainda tivemos tempo para uma multa por excesso de velocidade (soubemos um mês depois através da famelga) e dois polícias no meio do trânsito no centro de Melbourne interpelaram-nos (estavam no carro ao nosso lado num semáforo) quando o Diogo consultou o telemóvel nas mãos da Sara para ver a direcção para o hostel.

Polícias: “AH! You can’t touch that if you’re driving!”

Diogo: “Yes, you’re right officer, apologies, we were just checking the way to the hostel”

Polícias: “Just messing with you, mate.”

Acabámos por apenas conduzir um pouco no centro de Melbourne e passear na zona do nosso hostel à noite. Inicialmente pensámos em apanhar um voo de Sydney durante um par de dias para conhecer, mas a factura começou a acumular e ficámo-nos por esta curta visita!

Após uma noite reparadora, partimos para a Tasmânia na manhã seguinte.

Stay tuned, mates!